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COMBATE AO CRIME

Polícia do Pará prende 13 em megaoperação contra facções

Ação integrada em três estados mira grupo envolvido com tráfico, extorsão e crimes interestaduais

02/06/2025 06h53
Por: Redação
Fonte: Agência Pará
A Operação prendeu pelo menos 11 membros de facção | Divulgação
A Operação prendeu pelo menos 11 membros de facção | Divulgação

Em uma nova ofensiva contra o crime organizado, a Polícia Civil do Pará deflagrou, na sexta-feira (30), a nona fase da Operação Parabellum, com ações simultâneas no Pará, Goiás e Santa Catarina.

O objetivo foi combater facções criminosas com atuação interestadual, resultando em 11 mandados de prisão preventiva cumpridos e duas prisões em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), por meio da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), a operação também promoveu o recambiamento de um dos líderes de facção do sistema prisional do Rio de Janeiro para o Pará.

Material usado pelos detidos também foram apreendidos |Divulgação

Segundo o delegado Erir Netto, o grupo criminoso mantinha uma estrutura altamente organizada, com cadastros internos e reuniões virtuais periódicas para planejar suas ações. “As videochamadas revelaram a disciplina interna e o alcance do grupo, mesmo com membros em estados diferentes”, explicou.

Os alvos são suspeitos de envolvimento com tráfico, extorsão e outros crimes registrados em diversas regiões do estado. Para o diretor de Polícia Especializada, Evandro Araújo, a operação reforça o compromisso da instituição com o combate às facções: “Nem mesmo a distância entre estados impede a atuação da Polícia Civil”.

Com essa etapa, a DRFC atinge a marca de 120 prisões somente em 2025, conforme destacou o delegado Breno Ruffeil, titular da unidade. “É o resultado do trabalho técnico e estratégico voltado ao desmantelamento das organizações criminosas que ameaçam a segurança da população paraense”, disse.

A operação foi autorizada pela Vara de Combate ao Crime Organizado do Pará, com parecer do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público. A ação contou ainda com o apoio de Polícias Civis de outros estados, Núcleo de Inteligência Policial, secretarias penitenciárias e diretoria de polícia do interior.

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