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INFRAÇÃO GRAVE

Anvisa alerta para riscos sérios de alisantes com formol

Produtos com substâncias proibidas podem causar danos respiratórios, ferir o couro cabeludo e até configurar crime

08/07/2025 05h34
Por: Redação
Fonte: Agência Brasil
Produtos com formol, com os usados em salões de beleza, oferecem riscos | Reprodução
Produtos com formol, com os usados em salões de beleza, oferecem riscos | Reprodução

O que promete cabelos lisos pode esconder riscos sérios à saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta, nesta segunda-feira (7) sobre os perigos do uso de alisantes capilares com substâncias químicas proibidas, como formol e ácido glioxílico. A recomendação vale tanto para consumidores quanto para profissionais da área da beleza.

De acordo com o informe, o formol, também chamado de formaldeído, só é permitido em cosméticos no Brasil como conservante, com concentração máxima de 0,2%, ou como endurecedor de unhas, em até 5%. Qualquer uso como alisante é ilegal e perigoso, podendo causar desde irritações na pele até problemas respiratórios graves e lesões irreversíveis na estrutura do fio capilar.

Outro ingrediente vetado, o ácido glioxílico, representa ainda mais riscos quando aquecido, principalmente se usado em conjunto com descoloração ou outros tratamentos químicos. A combinação pode desencadear reações tóxicas no ar, afetando a saúde de quem aplica e de quem recebe o procedimento.

Orientações para o público

A Anvisa orienta os consumidores a evitar produtos sem rótulo ou com promessas exageradas, e sempre verificar se há registro do cosmético no site da própria agência. Sinais como ardência, coceira e dificuldade para respirar são indicativos de alerta e devem ser levados a sério.

Já os profissionais de salões de beleza devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que solicitado pelo cliente, e garantir que o ambiente de aplicação esteja bem ventilado, utilizando também equipamentos de proteção individual. Segundo a agência, o uso de formol como alisante é considerado infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal.

A Anvisa reforça que segue monitorando produtos no mercado após sua liberação, como forma de garantir que permaneçam seguros durante toda a sua vida útil, protegendo não apenas os consumidores, mas também os profissionais da beleza.

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